sábado, 29 de agosto de 2015

Cecília Meireles

Boa Noite pessoal .....
Literatura Brasileira? Biografia? 
Sim sim ... bom demais .... 

Biografia de hoje - 

Carioca, Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901 - 1964), também educadora e jornalista, é internacionalmente conhecida como uma das vozes mais qualificadas de nossa poesia.Foi criadora da primeiro Biblioteca Infantil Brasileira e estudiosa do folclore. Sua poesia é muito pessoal, com uma sensibilidade sutil e musical, que tem coragem de mergulhar fundo no exame da consciência e de seu seus mistérios. Mas também tem um outro lado, mais voltado para fora e para o exame da realidade histórica, que nos deu uma obra-prima. O Romanceiro da Inconfidência.


Poste curto, porém gratificante.
Até o próximo :*

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Major

Boa Tarde amores *-*
aaah! Quanto tempo sem postar nada e sem computador :/ rrssr
Finalmente meu pc viveu e aqui estou eu com mais postagens :p

Abrindo hoje com um poema brasileiro

O MAJOR

O major morreu.
Reformado.
Veterano da Guerra do Paraguai.
Herói da ponte do Itororó.
Não quis honras militares.
Não quis discursos.

Apenas
Á hora do enterro
O corneteiro de um batalhão de linha
Deu á boca do túmulo
O toque de silencio.
Manuel Bandeira

Glossário:

Reformado: diz-se de militar que se aposentou.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Ouro Preto

Boa Noite pessoal ....

Vamos de poesia brasileira?


Ouro branco! Ouro preto! Ouro podre! De cada
Ribeirão trepidante e de cada recosto
De montanha o metal rolou na cascalhada
Para o fausto d'El-Rei, para a glória do imposto.

Que resta do esplendor de outrora? Quase nada:
Pedras... templos que são fantasmas ao sol-posto.
Esta agencia postal era a Casa de Entrada...
Este escombro foi um solar... Cinza e desgosto!

O bandeirante decaiu - é funcionário.
Último sabedor da cronica estupenda,
Chico Diogo escarnece o último visionário.

E avulta apenas, quando a noite de mansinho
Vem, na pedra-sabão lavrada como renda,
- Sombra descomunal, a mão do Aleijadinho!

(Manuel Bandeira)


Glossário:

avulta: cresce, aumenta
escarnece: zomba, debocha
escombro: ruína
estupenda: admirável, extraordinária
fausto: luxo, pompa, ostentação
trepidante: que treme

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Conto \♥/

Boa Tarde meus amores *-*

Por falta de computador está difícil de atualizar o blog como antes, e por celular é horrível fazer as postagens como devem .... Mas enfim .... Hoje dia de conto aqui no blog eeeeee
Sim continuando a compartilhar os contos do pessoal do FACE .....

O CONTO DE HOJE É SUPER FOFO .... AAAAH AMEI ♥

CONTO É DE MARCÃO COSTA

O CONFRONTO

É indiscutível que toda vampira das trevas, chefe de um poderoso clã, necessite urgentemente de um companheiro amoroso à sua altura para comandar um vasto império. E Alicia sabia disso. Só não poderia imaginar que um dia iria se apaixonar por um lobisomem. Como poderia imaginar tal coisa se os lobisomens e vampiros desde os tempos mais remotos sempre estiveram em guerra?
Qualquer indivíduo do mundo sobrenatural sabia que a luta por espaço, poder e sobrevivência entre vampiros e lobisomens do Reino de Jezebeth teve o seu apogeu no ano de 1662. A batalha épica entre os vampiros sedentos por sangue do norte contra os lobisomens carnívoros do sul na pequena cidade de Memothia teve seu estopim e nada poderia mudar o destino entre essas duas terríveis espécies.
Alicia, decidida como sempre, com seu machado em uma mão e a arma com balas de prata na outra, estava se direcionando juntamente com o seu clã para a Arena de Batalha. Não era a primeira vez que ela e seus discípulos lutariam até a morte contra um grupo de lobisomens. Já vinham andando do norte em direção ao sudeste há mais de seis dias. Se não fossem os poderes vampíricos, estariam exaustos.
Jim, do outro lado, vinha com os seus seguidores. Acreditavam na vitória. Não seria a primeira vez que o seu exército iria acabar com uma junta enorme de sanguessugas. Estavam de soslaio no local da luta há mais de dois dias para o confronto que iria se desenrolar naquela noite.
Há alguns meses, um dos amigos de Jim, juntamente com o seu grupamento, foram mortos na batalha que ficou conhecida em todo o mundo sobrenatural como: A Luta Magistral. Os sanguinários tinham vencido de forma esmagadora, pois vieram com a ajuda dos comedores de cérebro de Belo-Rei — um perigoso grupo de zumbis do Centro-Sul do Estado que viviam como nômades em busca do “alimento” que os deixavam cada vez mais fortes. Porém, dessa vez eles não deixariam que isso acontecesse novamente. A revanche foi marcada de forma estratégica. No território deles, eles teriam o controle da situação. E tinham certeza que dessa vez, os seus inimigos viriam sós, pois as fontes que eles continham dentro do outro grupo haviam lhe passado essas informações.
Isso era mais que normal. Em todas as espécies do mundo sobrenatural continham espiões. Esses espiões tinham o intuito de passar dados do seu grupo para o grupo adversário com o objetivo de ganharem poder, já que seus companheiros estariam mortos.
Jim estava melancólico. Não por saber que seria uma das batalhas mais difíceis de sua vida, mas sim por ter que lutar com a vampira que o deixava louco de paixão. Ele e Alicia se conheceram na Conferência Mundial do Mundo Sobrenatural de 1567 e desde então, nutria esse sentimento por ela.
Ele não entendia os seus sentimentos e se culpava a todo instante por isso. Não iria assumi-lo, muito menos iria se passar por um fraco. Por uma aberração que continha sentimentos belos por criaturas como aquelas que viviam sorrateiramente na busca de um pescoço para saciarem sua sede por sangue. Preferiria morrer a se passar por tamanha desonra.
A hora chegou... Os vampiros estavam ali, há menos de duzentos metros de distância. Vieram em grande número e pareciam bem pesarosos e estratégicos para o combate. A distância ia diminuindo veementemente.
O conjunto das duas espécies se fitaram e bastou um comando dos seus líderes para que elas começassem a se atacar.
O cheiro terrível e pútrido que exalava das feridas dos comedores de carne, deixava Alicia enraivecida, entretanto ela jamais iria cessar os seus golpes. Acabar com os seus inimigos com apenas um golpe era o seu principal lazer. Seu machado serpenteava a cabeça dos membros do grupo oposto e com a outra mão a sua arma jorrava balas de prata por onde houvesse vestígios de lobisomens.
O confronto, cada vez mais brutal era de tirar o fôlego. Os lobisomens, possuidores de força e estratégia ímpares, estraçalhavam os seus adversários a todo custo. Os vampiros por sua vez, não deixavam por menos, inteligentes que eram, preferiam a luta por meio de armamentos bélicos, visto que, perdiam na força para a espécie oposta.
Levando algum tempo para massacrar um de seus adversários e indistinta ao que poderia acontecer, Alicia gemeu de dor quando um lobisomem segurou com extrema força o seu braço. Ela tentou jogar o seu corpo para o lado, mas antes que pudesse se movimentar, já estava no chão, envolta por um animal peludo que tentava a todo custo enfiar-lhes dentadas por todo o seu corpo.
“Não!” Gritou ela ao sentir uma dor irritante no ombro. Havia recebido uma mordida. Entretanto, nem mesmo os seus olhos de vampira pôde compreender o que estava ocorrendo. Um outro adversário, muito mais alto, peludo e musculoso do que o animal com quem estava lutando, acabara de salvá-la. Tirou o brutamonte de cima do seu corpo e cortou a cabeça do mesmo com o machado dela.
Por que ele tinha feito isto? Perguntou-se ela duvidosa. Porém, antes mesmo que pudesse exprimir algum som, sua voz foi calada por um beijo feroz do animal que havia lhe salvado. Não, não poderia ser. Como ela, uma vampira, poderia deixar uma coisa de tamanho absurdo acontecer. Lobisomens e vampiros não poderiam ter relações sentimentais de carinho, amor e afeto. Entre essas duas espécies era apenas tolerável a raiva e o ódio infinito.
Suas dúvidas foram interrompidas e as perguntas que sua mente fazia, foram caladas quando ela se deu conta que estava retribuindo os beijos do seu amante. Não teve alternativa, o prazer que sentia era forte demais para ser controlado e demasiadamente bom para ser
parado. Deixou sua língua passear pela língua do outro. Recuperou o fôlego e fez o mesmo repetidas vezes.
A arena estava em silêncio ao fim do beijo entre Jim, o chefe dos lobisomens, e Alicia, a poderosa vampira. Jim estava apaixonado. Escondera esse sentimento de Alicia há muito tempo, porém percebeu que não poderia mais ignorá-lo quando ela estava prestes a morrer. Preferia perder um de seus amigos, ao invés de perder aquela que fazia o seu coração bater mais rápido. A partir daquele momento, todos os combatentes puderam compreender a força do amor. Mesmo Jim sendo de uma espécie diferente, Alicia encontrou nele, o companheiro amoroso que queria possuir pelo resto de sua eternidade.

SUPER FOFO 
ESPERO QUE GOSTEM 
E NÃO ROUBEM OS CONTOS DO BLOG, *-*

ATÉ O PRÓXIMO POSTE 
:*

A Transformação de Raven - Livro

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