sábado, 2 de abril de 2016

Amo o pecador, mas odeio o pecado - Santo Agostinho

Bom dia meus amores *-*
Cheguei cedo hoje srrs

Continuando nosso assunto favorito "Filosofia".
Já iniciamos á Filosofia Medieval, na qual a razão e a fé estão querendo se equilibrar.
Conhecendo um filósofo dessa Era....

Santo Agostinho
Agostinho concebeu um Deus perfeito, eterno e intocável, interpretação que pautou o cristianismo dali em diante.

Nascido numa cidade pertencente hoje a Argélia, na época parte do Império Romano. Até os 32 anos de idade, Agostinho tinha uma vida de esbanjamento e luxúria. embora admirasse os ermitões que iam estudar as leis de Deus, ele só foi se converter no ano de 386, quando lecionava em Milão. 
 Ambrósio, bispo da cidade, o futuro santo teve uma revelação espiritual depois de ler um relato da vida de Santo Antão do Deserto. Antão era filho de ricos proprietários de terras e, como Agostinho, vivera seus primeiros anos de modo confortável e perdulário, mas quando perdeu seus pais, decidiu doar tudo aos pobres e foi peregrinar pelo deserto, exemplo de Jesus Cristo. (Interessante).
 Agostinho ficou tão tocada com esse relato que decidiu entrar na Igreja e regressar a África, onde pouco depois virou padre.

 Na filosofia, ele recuperou os pensamentos de Platão para conceber a ideia de um Deus que pertencia a uma realidade perfeita, atemporal e imaterial. Se hoje essa interpretação parece um tanto óbvia, certamente não era na época: o cristianismo era uma religião nova, que concorria com outras fés e ainda não havia afirmado as bases de sua doutrina, incluindo uma interpretação sobre Deus.
 Antes de filiar á Igreja, Agostinho foi seguidor da religião maniqueísta, que via o bem e o mal como duas forças que regiam o Universo. Influenciado por seu passado, tentou explicar a existência do mal em um mundo regido por um Deus bom e onipresente.

 A Igreja via o homem como marionete de Deus, o que não explicava por que optamos por coisas erradas se estamos destinados a fazer tudo o que Ele quer. Agostinho inovou ao propor que Deus foi bondoso ao dar ao homem a escolha entre o bem e o mal. Assim, os homens bons podem se separar dos outros e merecer a felicidade eterna.

 Agostinho morreu em 430, quando Hipona estava sitiada pelos vândalos. Eles conseguiram cruzar as muralhas após seu falecimento incendiaram quase tudo - menos a catedral e a biblioteca deixadas por Agostinho.

Fonte: Confissões, Revista - Super Interessante.



Como sempre a Filosofia vem nos surpreendendo e cada filósofo nos deixar com gostinho de quero mais. ^^


Até ó próximo :**



Um comentário:

  1. Show. Como já comentei este tema está em foco em meu Blogue com a maratona de leitura da Bíblia. Daí consigo ter uma pequena noção da dificuldade de tratar deste tema. Para época, os pensamentos de Agostinho trazem nova luz ao assunto sobre a fé exatamente porque ele não tem medo de utilizar a razão para expor a sua fé. Ele não simplesmente diz que tem fé, mas o que pensa sobre ela.

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